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O Verdadeiro Nome de Deus
O Verdadeiro Nome de Deus

Apesar de já ter escrito diversos artigos sobre este tema, alguns meio polêmicos que passaram a integrar e-books Luz do Eterno Estudos Cabalísticos, Luz do Eterno Estudos Bíblicos e Luz do Eterno energia vital. E, posteriormente, o curso que engloba todo este conteúdo, percebi a necessidade de escrever este pequeno esclarecimento.

 

Há muitos artigos e vídeos se propondo a revelar o Verdadeiro Nome de Deus. Muitos, na tentativa de explicar porque este Nome foi omitido, culpam os judeus por terem “exigido” a exclusão do Nome Sagrado. Porém isso não procede. É só estudar um pouco de História que se percebe que a exclusão aconteceu após a publicação da Septuaginta...

 

Septuaginta é o nome da versão da Bíblia Hebraica que foi traduzida em Alexandria (entre o século III AEC. e o século I AEC) para o grego koiné. Apesar de alguns historiadores questionarem a data de sua tradução, é considerada a tradução mais antiga da Torah e Tanakh para o grego. Seu nome Septuaginta ou Versão dos Setenta (também pode ser citada como LXX) se deve ao fato de terem escalado setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) para traduzirem o texto e, segundo a tradição, eles completaram em setenta e dois dias. Mas isso é um código que não cabe citar neste pequeno artigo.

 

Nesta tradução, o Tetragrama, considerado o símbolo do “Nome de Deus”, foi incluído na íntegra escrito em Hebraico Arcaico ou Páleo-hebraico. Inclusive, foram encontrados fragmentos de cópias primitivas desta tradução (Papiro LXX Lev. b, Caverna n.º 4 de Qumran, com data aproximada do Século I AEC) onde o Tetragrama YHWH é representado em letras gregas (Vayikra/Levítico 3:12; 4:27).

 

Como esta tradução serviu de base para muitas outras Bíblias que se leem até os dias de hoje, ela foi sendo reproduzida com omissões e até com acréscimos que trazem hoje um texto distorcido e muito longe do original.

 

Esta informação tanto da primeira tradução (Septuaginta) quanto das adulterações consta em diversos livros e até mesmo na Wikipédia pode ser encontrado atualmente. Por isso não justifica a “mania” de culpar os judeus por tudo. É bom que as pessoas tenham consciência de que, enquanto a tradução adulterada estava sendo produzida. Os judeus estavam ocupados demais sendo açoitados e mortos, recusando-se a converter-se aos “caprichos” greco-romanos.

 

Friso que são caprichos porque esta guerra toda tem ocorrido porque determinado povo imagina-se no direito de exigir que todos se convertam às suas crenças. Quem não se converte pode até morrer. Aliás, assim funciona o proselitismo que influencia diversas religiões atuais e que, hoje em dia não mata, mas pragueja e “condena ao inferno” quem se recusa a converter-se...

 

Porém, TODOS devem perceber que NINGUÉM é dono da verdade e cada um tem o DIREITO de acreditar no que quiser. As crenças e ações são de responsabilidade de cada um e os resultados vem de acordo com o que cada um planta. E não se pode dizer que determinada crença esteja acima das outras e possa FORÇAR uma conversão.

 

OBS: entre o fim do século IV e início do V, São Jerônimo, a pedido do bispo Damaso I, traduziu diretamente do Hebraico para o Latim (há quem afirme que ele traduziu a partir da Septuaginta em grego), o considerado “Velho Testamento” ou “Pentateuco”. Esta tradução ficou conhecida como Vulgata. A partir daí tornou-se também uma fonte de referência, embora a Septuaginta tenha sido base para a maioria das Bíblias...

 

E finalizando este artigo que pretende ser sucinto, muitos dizem saber o Nome de Deus, mas pelos escritos e vídeos que se proliferam pela Internet, mostram nada saber e só servem para confundir a cabeça dos desavisados. O Nome de Deus está muito obvio para quem se conecta a ELE e ELE mesmo não quer que seja revelado. Se quisesse, o faria em algum culto ou aparecendo a algum “profeta” atual. E se alguém duvida que o próprio Deus não quer seu Nome revelado a todos, leia Sh'mot/Êxodo 3: 14-15 a resposta de Deus à pergunta de Moisés de como ele informaria o Nome de Deus ao povo Ehyeh Asher Ehyeh”. Eis o que deve dizer ao povo de Ysra'el. יהוה (YHWH), o Deus de seus pais, o Deus de Avrahan, o Deus de Yitz'chak e Ya'akov apareceu e enviou-me a vocês. Porque este é o meu nome eterno, desejo ser lembrado desta forma através de todas as gerações.

Como já informei em outros artigos, o termo “Eu sou” NÃO existe em Hebraico, por isso TODAS as traduções de “Ehyeh Asher Ehyeh” como “Eu Sou o que Sou” e/ou anunciam o Nome de Deus como “Eu Sou” estão equivocadas. E mais equivocados estão os que acreditam nessas traduções como expressão da verdade...

A partir de uma real conexão e de um coração, de fato, puro, o Nome de Deus se revela sem necessidade de grandes pesquisas nem especulações. Se você que lê este artigo ainda não entendeu o Nome de Deus, na dúvida, dirija-se a ELE como PAI TODO PODEROSO. ELE, certamente, o(a) atenderá mais do que se você se esforçar em identificar um Nome que, pelo que se percebe grande parte dos que se propõem a mostrar está longe de identificar.



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