Natal...
Nesta página estão reunidos dois pequenos artigos de Lou de Olivier, ambos abordando natal. O primeiro, comenta sobre uma época de reconciliações e o segundo artigo aborda as desavenças que são comuns nesta época. Confira!
Artigo I: Natal, tempo de reconciliações:
É comum em famílias, sejam grandes ou pequenas, algumas desavenças. Algumas vezes, essas desavenças são logo solucionadas, com pedidos de desculpas e até algum presente ou lembrancinha, o que faz, ao menos, teoricamente, que os envolvidos esqueçam o incidente.
Se essa reconciliação for mesmo verdadeira, ótimo, todos seguem como se nada tivesse ocorrido. Mas, o que acontece na maioria das vezes, é que não se pede as devidas desculpas, ou então, tenta-se desculpar com frases subjetivas ou presentes “fora de hora” que acabam não surtindo o efeito desejado, já que não dizem a que vieram. Também pode acontecer de duas ou mais pessoas se desentenderem, chegarem a pedir desculpas, mas guardando algum ressentimento ou então, não percebendo seus próprios erros, imaginarem que o outro (ou outros) é que precisa se desculpar. E mais uma série de atitudes que acabam por prejudicar muito as relações.
É ai que entram datas comemorativas que, em alguns momentos, são usadas para “justificar” uma reconciliação. Aniversário, dia das mães, dos pais, e tantas outras datas que parecem a desculpa perfeita para um presente e um sorriso de paz. Dentre as datas comemorativas, sem dúvida, o natal é a que mais nos impulsiona a isso. O próprio clima parece propício; músicas natalinas, muitas luzes coloridas e piscantes, formando desenhos e paisagens por toda a cidade e, seja qual for o clima do país, parece que sempre combina com essa festividade. Ao aproximar-se a data, todas as pessoas parecem atingidas pelo espírito natalino, ficam mais alegres, sensíveis, compreensivas, desculpam-se com mais facilidade e, no auge, ou seja, no dia de natal, todos abraçam-se, comovidos e unidos numa felicidade que parece eterna.
Mas, logo vem janeiro com seus IPTUs, IPVAs e tantos “IP alguma coisa” que acabam tornando as pessoas novamente carrancudas, agressivas e lá se vai todo aquele clima natalino que parecia ter conquistado a todos em definitivo. Para solucionar isso de uma vez por todas, é preciso ver o natal, assim como qualquer data comemorativa, como uma grande oportunidade de reconciliação, desde que seja verdadeira e duradoura. Caso contrário, será apenas mais um dia feliz em meio a tantos, infelizes e improdutivos. E, para pessoas que têm conflitos mal resolvidos ou grandes atritos, o melhor a fazer será procurar uma boa terapia, resolver a fundo, as questões e deixar que o natal cumpra seu verdadeiro papel, ou melhor, sues papéis, já que são diversos os entendimentos e significados desta data: Para quem segue os preceitos católicos, é o de comemorar o nascimento de Cristo, quem segue outros preceitos mas se deixa seduzir pelas luzes e pelo clima natalino, vê como principal objetivo o de confraternizar a todos como irmãos sejam eles pacíficos ou “brigões”. Para os judeus que servem a HaShem, os Muçulmanos que servem Alah e seguidores de outras religiões o natal é apenas mais uma data sem grandes significados. Seja qual for a sua crença o importante é perceber que nenhuma data deve ser usada como desculpa para pseudo reconciliações. Se for somente para dar uma trégua e recomeçar atritos logo após a festa não terá valido nada.
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Artigo II: Desavenças natalinas...
Em continuidade ao artigo anterior “Natal, tempo de reconciliações”, desenvolve-se uma outra forma de relacionamento familiar que chega a ser o contrário do modelo descrito anteriormente. Se antes, algumas famílias esquecem, ainda que temporariamente, as desavenças para comemorar natal e réveillon, outras famílias parecem ter nestas datas o motivo exato para desencadear desavenças.
É o caso daquela família que quer muito se reunir em datas festivas, mas entra em atrito tão logo isso ocorre ou então, se este plano de reunião é frustrado por algum motivo (se alguém está em viagem ou se prefere ficar sozinho ou, por qualquer motivo, não quer se juntar ao grupo), isso já desencadeia uma série de mal-entendidos que culminam em grandes discussões e, possivelmente, na frustração do plano de união familiar.
O que precisa ser percebido nestas ocasiões é que, exceto pelo valor religioso que alguns conferem à data, (já citado anteriormente) ela é apenas mais uma data comercial e não pode ser usada como desculpa para forçar uma reunião familiar que não ocorreria não fosse esta data.
Agora, eu friso que considero a família algo muito importante, talvez o mais importante para um indivíduo, mas esta importância está no amor, dedicação, orientação, união e muitos outros fatores que devem ocorrer de forma constante, em todos os dias do ano e não apenas em uma ou umas datas específicas.
Se as famílias desenvolverem um relacionamento contínuo baseado em confiança, amor, respeito aos sentimentos e direitos do outro, essas desavenças serão sanadas. Primeiro porque todos vão querer estar juntos e unidos em todas as datas. O que, antes era entendido como obrigação, passa a ser uma opção prazerosa de companhia familiar. Segundo porque se, em algum momento, um ou mais membros não puderem estar presentes, os outros entenderão e respeitarão este direito, sabendo que terão mais 364 dias no ano para estarem juntos, comemorando todos os dias. Afinal, o mais importante é a união familiar e não apenas uma data em si.
Aproveite para responder as seguintes perguntas: Você sabe o que, de fato, se comemora no natal? Você sabe que o calendário que hoje utilizamos passou por diversas adaptações e hoje não podemos ter certeza de que data estamos de fato? Estas e outras questões são mostradas em detalhes em Luz do Eterno, curso completo em três módulos: Estudos bíblicos, Estudos cabalísticos e Equilíbrio energético vital. Saiba mais, clique aqui