Dois acontecimentos recentes merecem destaque neste pequeno artigo:
Um gato caseiro, tendo brigado com outro também caseiro, aparece com um ferimento que exige intervenção do veterinário, enquanto o outro brigão está desaparecido...
Uma sequencia de fotos mostrando a luta mortal entre uma lontra e um jacaré onde a lontra levou a melhor por ter atacado pelas costas...
Estes dois episódios fizeram-me refletir ainda mais sobre um tema que, há tempos, penso escrever:
Até que ponto estão certas as pessoas que dizem aprender lições com os animais?
Não há duvidas que a docilidade de um cãozinho e o aconchego de um gatinho pode acalmar seu dono, pode até dar-lhe mais força para viver e lutar neste mundo cada vez mais endurecido porém é preciso perceber o outro lado da questão, animais tem uma capacidade limitada de julgamento, desconhecem, ao menos teoricamente, o bem e o mal, lutam por instinto, mas também amam por instinto... e é nisso que se diferem muito do ser humano.
O que faz um cachorro que acabou de apanhar ou ser ignorado, abanar o rabinho e “fazer festa” para o dono não é uma inteligência superior capaz de perdoar e amar incondicionalmente, é sua incapacidade de julgar a situação e entender que foi magoado. Neste ponto, os gatos são mais evoluídos (ou seria egoístas?) afinal, se alguém os fere, eles reagem com indiferença ou, dependendo da ação que os feriu, até com um revide... Mas isso também não os coloca em igualdade, menos ainda em superioridade ao ser humano.
Biblicamente (Torah) a superioridade humana em relação aos animais é simbolizada em Gênesis/Bereshit 2:19 e 20.
19 E formou o Eterno Deus da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe ao homem para ver como os chamaria; e tudo o que chamaria o homem à alma viva esse seria o seu nome. 20 E o homem deu nomes a todo quadrúpede e ave dos céus e a todo o animal do campo...
Simbolicamente este “dar nome”, “batizar” sugere a superioridade, o poder de decisão do homem sobre os animais. Obviamente esta superioridade não dá ao ser humano o direito de aprisionar, ferir muito menos matar um animal mas daí a "aprender" com um animal... analisemos:
Analisando os reinos, (Vegetal, Mineral, Animal e Humano) temos de forma simplista:
Mineral pode ser considerado como algo “inanimado” ou sem vida. Inclusos ai estão petróleo, gás natural, pedras, etc. Embora esta definição de inanimado seja questionável, pois há elementos deste reino que demonstram vida, o consenso é que, neste estágio, não pulsione vida alguma.
Vegetal, um nível acima do Mineral, tem uma vida primária, geralmente presa a um único local. Frutos e plantas em geral.
Animal, num nível superior aos reinos anteriores, vida básica, vivendo sem planos, agindo por instinto, preocupando-se somente com a sobrevivência, com a reprodução, alimentação e satisfação de desejos primários.
Humano, nível acima de todos os outros, dotada de inteligência, raciocínio, conhecimento do bem e do mal (dai surge o livre-arbítrio), é a única espécie que busca (ou deveria buscar) evolução intelectual e espiritual.
Diante disso, fica mais fácil entender que é o ser humano que deve ter sabedoria para ajudar seus semelhantes e também aos animais, é do ser humano que deve partir todo o conhecimento para orientar a todos e não dos animais para os humanos.
Ainda neste raciocínio, é inegável que em alguns episódios, um animal pode dar uma grande lição num ser humano mas ai deve haver o bom-senso de entender que não foi o animal que gerou este aprendizado e sim o Criador que o usou para ensinar algo. Quando o Criador nos quer ensinar uma nova lição é capaz de usar até uma pedra para refletir o aprendizado. Reconhecer isso é o que torna o homem superior.
Vamos pensar sobre isso?
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